terça-feira, 8 de junho de 2010

Programa de Bibliotecas Rurais Arca das Letras

Repórter: José Leitão

O Programa de Bibliotecas Rurais Arca das Letras, desenvolvido pela Secretaria de Reordenamento Agrário do Ministério do Desenvolvimento Agrário, em parceria com os ministérios da Educação, Justiça e Cultura, chega a mais quatro estados do Nordeste.

O programa atenderá 26.264 famílias de comunidades de agricultores do Programa Nacional de Crédito Fundiário, de assentamentos e remanescentes quilombolas com a distribuição de 61.640 livros. Nessa etapa, são contemplados os estados da Paraíba (105 bibliotecas), Rio Grande do Norte (28), Maranhão (12) e Piauí (95).
As bibliotecas são compostas por 300 livros, entre dicionários, obras de literatura, publicações nacionais, internacionais e clássicos. O objetivo é promover o hábito da leitura nas comunidades. O programa inclui a formação de 536 agentes de leitura e de voluntários das comunidades rurais para desenvolver atividades de incentivo à leitura e de empréstimos de livros.
O programa já implantou 631 bibliotecas em 13 estados, o que significa atendimento a 56.790 famílias com 164.060 livros. Atuam no programa, também presente em comunidades do Timor Leste e de Cuba, 1.412 agentes. Os livros são doados por estudantes, instituições públicas e privadas, editoras e organizações não-governamentais.
A Secretaria da Educação e Cultura do Piauí mantém o projeto de implantação de bibliotecas em escolas da rede estadual. Até o fim do ano, a previsão é de instalar 170 bibliotecas nas instituições de ensino médio, das quais 56 já foram contempladas.
Para Cátia Regiane, assistente técnica do Ministério do Desenvolvimento Agrário, o programa é um importante instrumento de entretenimento, lazer e transformação social para as comunidades carentes. “As Arcas das Letras são espaços privilegiados para as instituições governamentais nas áreas de saúde, educação e cultura, que as utilizam para fazer chegar às comunidades seus materiais de operação de e divulgação de ações”, afirmou. “Apesar dos recursos pequenos, é emocionante ver como a chegada das caixas-estantes contendo livros eleva a auto-estima das comunidades.”

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