Maria de Fátima Franco dos Santos é professora de psicologia forense da PUC-Campinas
A leitura, tão valorizada e exigida nas escolas anteriormente, hoje é pouco considerada. São poucos os jovens que lêem um livro espontaneamente, quando ele não é determinado como tarefa escolar.
O prazer de se ler é facilmente substituído pelo uso excessivo de jogos eletrônicos ou navegação na Internet.
A linguagem escrita é utilizada com abreviações e modismos típicos da comunicação “online”, e entender o significado de algumas palavras, é quase impossível a quem não comunga com esse universo cibernético ou, mesmo que seja um internauta, prefira usar as palavras como elas são.
As abreviações podem ser explicadas de várias maneiras, tais como, a rapidez que o mundo atual exige, a falta de tempo inerente à globalização e tantos outros motivos que certamente podem ser mencionados. Mas elas estão depauperando a nossa linguagem escrita e dificultando a compreensão entre gerações.
Um outro efeito pernicioso de não se escrever corretamente é a dificuldade que muitos jovens encontram quando passam por provas de seleção. O mercado de trabalho exige qualificação, e para ela, a linguagem é fundamental.
Pais e educadores devem ficar atentos aos hábitos de crianças e adolescentes, pois são nessas fases que se adquire o costume de ler. Não se pode deixar que eles, nessas importantes etapas de formação, abandonem a preciosidade da leitura de livros e os troquem exclusivamente por jogos de diversão.
Fonte: Correio Popular
Importante reflexão!!!
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