domingo, 28 de março de 2010

Barca dos livros



Nas margens da Lagoa da Conceição, em Florianópolis, funciona a barca dos livros, da sociedade amantes da leitura. O projeto recebe a visita de escolas uma vez por semana. “A gente fica com eles durante uma hora mostrando o que é esse espaço, como é que ele funciona, e fazendo aquilo que a gente chama de a sedução para o livro.”, diz Tânia Piacentini, coordenadora-geral do projeto.
A biblioteca comunitária foi planejada para deixar os leitores à vontade. As crianças escolhem os livros sem a ajuda dos adultos.

“Essa biblioteca quebra realmente todos os conceitos de uma biblioteca tradicional. E é gostoso porque se há bagunça significa que as crianças gostaram do acervo, gostaram do ambiente, interagiram com ele.”, conta Katlyn Stüber, bibliotecária.

A estudante de 9 anos, Evelin Martins, diz: “Quando é interessante eu chego e leio tudo, mas quando eu não gosto muito daí eu já leio um pedacinho.”

“Se você não sabe uma palavra, pode ser que no livro tem aquele significado, daí você já pode aprender.”, conta Tifany, também de 9 anos.

“Pra criança, especialmente, o livro e a contação de histórias tem uma função complementar: aproximar a criança do livro mesmo já que todas as histórias geralmente saem de livros.”, afirma Elizabete Fernandes, bibliotecária.

Isa é voluntária como contadora de histórias e passa o que aprendeu para a nova geração. “Eu ouço histórias desde que eu nasci. Papai contava pra mim quando eu era pequena, cresci ouvindo histórias e por causa disso a paixão pelos livros, eu leio bastante, e quando os meus filhos nasceram também, eles foram amamentados ouvindo histórias.”

O projeto estimula a formação de leitores e futuros escritores, como Ananda Gonçalves de 8 anos: “Eu pego algum livro na biblioteca pra levar pra casa e leio pras minhas irmãs. E quando eu crescer eu vou ser uma boa escritora.”

O passeio é gratuito. A biblioteca também atende a comunidade com 1.800 empréstimos por mês. São 9 mil títulos catalogados.

Tânia Piacentini, coordenadora-geral conta: “ que nos interessa enquanto biblioteca comunitária, com democratização do acesso ao livro é que todos nós tenhamos um ponto de partida equivalente em todos, em todas as classes sociais.

Fonte: Ação

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