Cintia Barreto
Mestra em Literatura Brasileira pela UFRJ, professora da rede pública estadual (RJ) e da Universidade do Grande Rio
Publicado em 08 de julho de 2008
Pegar um livro e abri-lo guarda a possibilidade do fato estético. O que são as palavras dormindo num livro? O que são esses símbolos mortos? Nada, absolutamente. O que é um livro se não o abrimos? Simplesmente um cubo de papel e couro, com folhas; mas se o lemos acontece algo especial, creio que muda a cada vez. Jorge Luís Borges
Publicado em 08 de julho de 2008
Pegar um livro e abri-lo guarda a possibilidade do fato estético. O que são as palavras dormindo num livro? O que são esses símbolos mortos? Nada, absolutamente. O que é um livro se não o abrimos? Simplesmente um cubo de papel e couro, com folhas; mas se o lemos acontece algo especial, creio que muda a cada vez. Jorge Luís Borges
Pensar sobre a importância da biblioteca escolar hoje para o processo de ensino-aprendizagem constitui repensar a própria prática de leitura na escola. Isso porque sabe-se que a biblioteca guarda os mais diversos tipos de livros e que, teoricamente, estão todos à disposição do aluno sempre quando precisar. No entanto, não é isso que de fato acontece.
No cotidiano escolar, percebemos a pouca (ou nenhuma) utilização da biblioteca como espaço educativo e informacional que promove leituras, análises, debates e encontros entre livros e indivíduos. A biblioteca, não raras vezes, é palco de punições. Basta um aluno atrapalhar a aula de um professor que logo é enviado, sem aviso prévio, à biblioteca ou à sala de leitura. Por isso, é de suma importância que repensemos o papel da biblioteca dentro da escola e sua significação.
Antes de qualquer proposta que leve os educandos a frequentar a biblioteca escolar, é preciso pensar nos principais problemas que dificultam essa prática. São eles:
1º) O espaço físico – não raras vezes a biblioteca fica num canto escondido da escola. Um local pouco arejado, úmido, mal-iluminado, desconfortável e apertado. Para agravar a situação, muitas escolas dissociam a sala de leitura da biblioteca, apresentando-as como lugares distintos, quando deveriam estar num único espaço. Nesse sentido, a biblioteca em si não passa de um "depósito de livros".
2º) O acervo – geralmente desatualizado; os livros que se encontram na biblioteca diversas vezes estão em péssimas condições de uso. Muitos são doados pelos próprios professores que, querendo se livrar do "entulho", depositam-nos como doação. A falta de recursos para a compra de livros de qualidade contribui para a estagnação e o empobrecimento do acervo.
3º) Organização do acervo – a catalogação do acervo acontece de forma confusa, desorganizada e difícil. O sistema de números e letras dificulta o acesso ao objeto de pesquisa não só para o usuário como para o próprio profissional da biblioteca. Um catálogo mal-organizado e com classificação obscura colabora para a falta de interesse dos usuários pela biblioteca. A verdade é que muitas bibliotecas nem têm seu acervo arquivado de forma que permita a pesquisa dos usuários. Algumas escolas anotam seu acervo num velho caderno que só pode ser consultado pelo próprio funcionário da biblioteca para procurar o material solicitado. Dessa forma, o material não pode ser manuseado pelos usuários. Ou seja: não é permitido fazer descobertas no acervo.
4º) Empréstimo de material – algumas bibliotecas não adotam o sistema de empréstimo, permitindo apenas a consulta do material no local. Alegam que os alunos danificam os livros, arrancam folhas, rabiscam, demoram a devolver ou não devolvem o material. Por conta disso, não ocorre o sistema de cadastro e empréstimo de material do acervo.
5º) Horário de funcionamento – deparar-se com a biblioteca trancada não é pouco comum. O horário de funcionamento nem sempre condiz com os horários que professores e alunos podem e desejam utilizá-la. O fato é que o horário da biblioteca fica a cargo do horário da pessoa que lá trabalha.
6º) Profissional encarregado da biblioteca – infelizmente o que se vê são muitos professores em fim de carreira ou com problemas de saúde encostados nela. Assim, na biblioteca encontram-se muitos profissionais que precisam de um lugar tranquilo, silencioso e vazio para passar os últimos dias, meses ou anos de suas vidas profissionais. Por isso, esses educadores preferem manter a ordem, o silêncio sepulcral e a disciplina no local. O pouco ou nenhum contato com o usuário é, assim, almejado; quando acontece, é frio, técnico e monossilábico. Às vezes, é adotado um sistema de empréstimo no qual o usuário solicita o livro por meio de um envelope. No dia seguinte ao pedido, o bibliotecário, em vez de orientar o consulente, deposita o pedido no mesmo pacote para que o usuário receba sua encomenda. A relação usuário-bibliotecário, nesse sentido, acontece também de forma impessoal. Outro ponto importante a se ressaltar é a condição desse profissional: não-leitor e não-incentivador da prática da leitura no local.
7º) Utilização da biblioteca escolar – é válido atentar para a falta de planejamento pedagógico, de projeto que integre a biblioteca ao projeto político-pedagógico da escola. Muitas vezes os usuários reduzem-se a alunos que vão ao local tão-somente para copiar verbetes de grandes enciclopédias e dicionários antigos e empoeirados. Quando a pesquisa na biblioteca não tem como base a cópia, o lugar é mal-utilizado, servindo como local de descanso ou conversa de alunos ou, o que é pior, como espaço de punição.
Alguns professores exigem que os alunos que não estão em sala de aula sejam castigados na biblioteca. Essa postura contribui para fazer da biblioteca a grande vilã da escola.
Promovendo a leitura na biblioteca escolar
Libere sua criatividade. Deixe-se levar pela criança curiosa que há dentro de você e provoque os leitores, provoque a leitura, promova o prazer de ler o mundo. Ao contrário do que se vê, é necessário pôr em prática todas as estratégias de incentivo à leitura, a fim de aumentar a frequência na biblioteca escolar.
Primeiro, é preciso pensar em sugestões para melhorar todo o quadro descrito. Para promover a leitura, a pesquisa, a frequência, a troca de ideias, o interesse dos usuários (antigos e novos), são necessárias algumas medidas, tais como:
1ª) Proporcionar um agradável ambiente de leitura – com a criação de espaços agradáveis para o convívio com os livros e demais suportes de leitura e diversidade de linguagens, é possível oferecer ambiências de leitura. Para tanto, podemos utilizar:
1.tapetes
2.almofadas
3.cadeiras confortáveis
4.cestos com revistas e jornais
5.baús com gibis e livros
6.quadros
7.cartazes com citações e frases de incentivo à leitura
8.espaço colorido
9.estante ou prateleira com novidades
É preciso criar um ambiente adequado para ler ou ouvir com prazer uma boa história, discutir ideias e trocar experiências. Na verdade, é imprescindível mexer com o preestabelecido. Faz-se mister revitalizar o espaço da biblioteca escolar, a fim de permitir e, inclusive, incentivar a permanência dos usuários no local.
2ª) Atualizar o acervo – é importante que a biblioteca escolar passe a ser seletiva e recuse livros impróprios (desatualizados ou medíocres), a fim de acomodar melhor um material que realmente tenha utilidade e urgência para o usuário.
Para atualizar e melhorar o acervo, é preciso solicitar a ajuda de todos: governo, direção da escola, comunidade, professores, alunos, funcionários e editoras. Todos podem e devem contribuir para a melhoria do acervo da biblioteca escolar, começando pela seleção do que é conveniente doar para o local. Tal doação não ocorrerá porque está atravancando a casa, mas porque será útil e despertará o interesse dos usuários.
Disponibilizar livros de qualidade também é imprescindível. Dessa forma, os usuários poderão escolher entre o que há de melhor e mais atual no mercado editorial. Assim será possível fazer a real democratização do conhecimento e da leitura. O usuário da biblioteca escolar deve ter acesso não apenas a livros didáticos (de qualidade), mas também (e principalmente) a obras literárias clássicas (originais e/ou adaptadas) bem como a obras atuais. Revistas, jornais e histórias em quadrinhos também devem fazer parte do acervo da biblioteca escolar.
3º) Organizar o acervo – é imprescindível que o usuário possa manusear diversos tipos de livros e conhecer diferentes gêneros textuais. Para que seja possível fazer novas descobertas, o usuário deve poder procurar os livros nas estantes. Dessa forma, ele irá não apenas encontrar os livros indicados pelos professores em sala de aula como também poderá descobrir um mundo de possibilidades de leitura.
A organização dos livros nas estantes deve ser facilitada por um sistema simples de catalogação – que deve ser um aliado dos usuários e não mais um empecilho entre o indivíduo e o acesso aos livros. O sistema de cores geralmente é o mais utilizado nas bibliotecas escolares. É preciso também reservar um espaço para a hemeroteca (seção das bibliotecas em que se colecionam jornais e revistas).
4º) Emprestar o material – é necessário que os livros sejam emprestados a toda a comunidade escolar: professores, alunos, funcionários. Os livros da biblioteca escolar compõem um acervo público e, como tal, devem servir ainda à comunidade periférica. Assim, familiares também devem poder solicitar empréstimo de livros e praticar a leitura em casa junto aos filhos.
5º) Adequar o horário de funcionamento com o horário das aulas e com o recreio – a biblioteca é um espaço escolar que precisa estar sempre aberto, pulsante e com novidades. Para isso, é preciso que pessoas fiquem encarregadas de manter a biblioteca aberta praticamente todo o tempo de atividades da escola.
6º) Qualificar o profissional encarregado da biblioteca – o funcionário da biblioteca deve ser, de fato, um leitor voraz e apaixonado por livros. Somente uma pessoa que realmente gosta de ler consegue incentivar a leitura no ambiente escolar. Ele deve ser visto algumas vezes lendo. Além disso, deve ter bom conhecimento a respeito dos gêneros textuais, conhecer um bom número de autores e obras.
Deve ainda ser um sujeito criativo e gostar do contato com o público, alguém que ocupa o espaço para fazer a diferença, para trocar ideias, para orientar o usuário, habilitado a sugerir leituras e a conduzir pesquisas. Dessa forma, será capaz de modificar a atual condição da biblioteca escolar. Um educador comprometido com a prática pedagógica está apto a alterar certos conformismos.
Para uma constante atualização desse profissional, é preciso que a escola disponibilize palestras, cursos e eventos com temáticas relacionadas à leitura, à literatura, à escrita, bem como à organização da biblioteca. Esse profissional deve ir a muitas outras bibliotecas (particulares e públicas) e ser assíduo frequentador de livrarias e sebos. Isso lhe dará mais subsídios para fazer constantes alterações na biblioteca, dinamizando-a e atraindo mais usuários.
Por fim, o funcionário da biblioteca é, acima de tudo, um educador e deve trabalhar em conjunto com os professores regentes de turma, mostrando tendências de pesquisa, de leitura e ainda divulgando os materiais e livros mais procurados. Ele pode ainda apresentar as novidades da biblioteca à comunidade escolar, a fim de que sejam realizadas novas práticas no espaço. Por isso, ele é uma presença imprescindível no conselho de classe e na elaboração do projeto político-pedagógico da escola.
7ª) Promover atividades para dinamizar o acervo e utilizar a biblioteca – aguçar a curiosidade dos usuários e seduzi-los a frequentar a biblioteca é parte da tarefa do profissional encarregado da biblioteca e, em parte, dos professores e coordenadores pedagógicos, da direção e do governo.
Para tanto, é preciso pensar na biblioteca como um espaço de diálogo entre autores e leitores, entre o conhecimento e a autonomia discente. A escola precisa possibilitar o acesso à leitura. Assim, a biblioteca escolar deve promover práticas criativas de leitura, práticas que agucem o desejo de conhecer algo novo. É preciso instigar a curiosidade discente, e o melhor para isso é apresentar textos variados. Quanto mais eclética for a biblioteca, mais ela atenderá à comunidade escolar marcada pela pluralidade.
É curioso notar que é justamente a pluralidade que atenderá à singularidade. Uma biblioteca que atenda essa urgência será capaz de fazer a diferença no desenvolvimento do currículo e proporcionará um avanço no processo de ensino-aprendizagem da comunidade escolar.
Maria Helena Martins, em O que é leitura, aponta três níveis de leitura: sensorial, emocional e racional. A leitura sensorial é manifestada pelo tato, visão, olfato, audição e gosto. A leitura emocional lida com sentimentos. Ela fala à emoção, há identificação do leitor com a obra sem necessidade de analisar como o texto foi elaborado. Já a leitura racional enfatiza o intelectualismo e analisa o texto isolado do contexto e da emoção. Esses três níveis devem ser considerados na hora de propor alguma atividade leitora.
Obrigar alguém a ler algo sem que tenha generosamente seduzido à prática de leitura é, no mínimo, desgastar a relação entre saber e sabor. Não podemos esquecer nunca essa origem comum entre leitura e prazer.
Também devem ser considerados os direitos do leitor, que, segundo Daniel Pennac, são os seguintes:
Direitos imprescritíveis do leitor
1) O direito de não ler.
2) O direito de pular páginas.
3) O direito de não terminar um livro.
4) O direito de reler.
5) O direito de ler qualquer coisa.
6) O direito ao bovarismo (doença textualmente transmissível).
7) O direito de ler em qualquer lugar.
8) O direito de ler uma frase aqui e outra ali.
9) O direito de ler em voz alta.
10) O direito de calar.
Assim, são imprescindíveis atividades como contação de histórias, rodas de leitura, cirandas, concursos de poesias, contos e crônicas, encontros com escritores, ilustradores e especialistas em literatura. É importante também levar os alunos a visitar bibliotecas públicas e livrarias. Isso possibilita a reflexão acerca da organização do acervo, da multiplicidade de autores e estilos e do zelo pelo material da biblioteca, bem como a conduta de liberdade e respeito dentro dela.
Liberdade para fazer encontros entre leitores e livros, gostos e des-gostos. Respeito, traduzido em cuidado, com os livros e com o espaço da biblioteca, a fim de deslegitimar questões como o empréstimo de livros.
Apresentando a biblioteca a seu público
Na biblioteca escolar, podem ser desenvolvidas ainda atividades como estas:
•Conhecendo o acervo da biblioteca: os alunos vão à biblioteca escolar e lá são recebidos pelo encarregado. Ele, tal qual um guia turístico, apresenta as seções de livros e indica pelo menos um exemplo de cada gênero, a fim de aguçar a curiosidade do usuário para os diferentes tipos de texto. Essa atividade proporciona ao usuário conhecer o acervo da biblioteca e auxilia a exploração do espaço durante o ano letivo.
•Quem procura acha: nesta atividade, o professor distribui algumas indicações de leituras, respeitando o sistema de catalogação da escola e solicita que os alunos as encontrem nas estantes. Isso promove autonomia aos usuários.
•Deu rato na biblioteca: os alunos são instigados pelo encarregado da biblioteca a achar livros antigos (de gêneros variados: romances, contos, crônicas, poesia, livros de arte, biografias etc.). Com os livros nas mãos, os usuários farão uma pesquisa mais aprofundada sobre a época em que aquele livro foi escrito, bem como seu autor e a obra. O resultado pode ficar registrado depois num mural dentro da biblioteca. Quem sabe sua biblioteca não possui um livro raro que será descoberto ou redescoberto pelos alunos?! Essa atividade proporciona a valorização do acervo como um todo e possibilita a prática da pesquisa.•Troca-troca literário: os alunos de uma turma levam livros de literatura usados e trocam com colegas de outra turma. O troca-troca é mediado pelo encarregado da biblioteca, que organiza o desenvolvimento da atividade. O educador poderá, antes da sessão de troca, fazer uma pequena introdução sobre a importância da atividade. Isso possibilita a socialização dos alunos e de suas leituras.
•Na caixa-postal: o professor solicita que os alunos escrevam cartas com teor crítico a respeito de leituras feitas na biblioteca em dias anteriores. Nas cartas, os alunos indicam ou não indicam a leitura de tais livros e textos, argumentando, ou seja, apresentando justificativas que comprovem sua indicação. As cartas serão depositadas em grandes "caixas de correio" que serão confeccionadas pelos professores e alunos. Serão duas caixas: uma para leituras indicadas e outra para leituras não-indicadas. Essas caixas farão parte dos materiais da biblioteca. Isso estimula a produção de textos críticos, proporcionando ainda a percepção de tendências e gostos de leitura por parte dos alunos.
•O meu, o seu, o nosso: o professor pode solicitar que cada aluno compre um livro de uma lista apresentada por ele (ou do gosto de cada um). Os livros circularão pela turma em sistema de empréstimo, de forma que todos leiam os livros até o fim do ano letivo. Ao final, os livros serão doados para a biblioteca da escola, a fim de que todos tenham, no ano seguinte, acesso aos livros sem exceção.
•Conheça minha história: o professor (ou o encarregado da biblioteca) solicita que sejam escolhidas biografias de escritores, pintores, cientistas, artistas etc. Após a leitura, em duplas, das biografias, além de um dia de apresentação dos textos, os alunos produzirão suas próprias biografias. Essas biografias serão elaboradas em forma de livro, confeccionado artesanalmente pelos próprios alunos. Nesse momento da confecção, a criatividade será chamada à ação.
Bibliografia sugerida sobre leitura, literatura infanto-juvenil e biblioteca escolar
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 1991.
BUENO, Silveira. Minidicionário da língua portuguesa. São Paulo: FTD, 2000.
CAMPELLO, Bernadete et al. A biblioteca escolar: temas para uma prática pedagógica. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
COELHO, Nelly Novaes. Literatura infantil: teoria, análise, didática. São Paulo: Moderna, 2000.
FARIA, Maria Alice. Como usar a literatura infantil na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2004.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler, em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez, 2002.
KLEIMAN, Angela B. Oficina de leitura. São Paulo: Cortez, 1993.
______. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 2ª ed. Campinas: Pontes, 1992.
KUHLTHAU, Carol. Como usar a biblioteca na escola: um programa de atividades para o ensino fundamental. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
LAJOLO, Marisa. Literatura: leitores & leitura. São Paulo: Moderna, 2001.
LAJOLO, Marisa & ZILBERMAN, Regina. Literatura infantil brasileira — história & histórias. São Paulo: Ática, 2003.
_____________________________ . Um Brasil para crianças: para conhecer a literatura infantil brasileira: história, autores e textos. São Paulo: Global, 1986.
MACHADO, Ana Maria. Balaio: livros e leitura. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2007.
____________. Como e por que ler os clássicos universais desde cedo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002.
MARTINS, Maria Helena. O que é leitura? São Paulo: Brasiliense, 2006.
MEC - Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: língua portuguesa. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
MIGUEZ, Fátima. Nas arte-manhas do imaginário infantil: o lugar da literatura na sala de aula. Rio de Janeiro:Zeus, 2000.
PAULO, José Maria & OLIVEIRA, Maria Rosa D. Literatura infantil: voz de criança. São Paulo: Ática, 2003.
PENNAC, Daniel. Como um romance. Rio de Janeiro: Rocco, 1993.
PRADO, Janson e CONDINI, Paulo (Org.). A formação do leitor: pontos de vista. Rio de Janeiro: Argus, 1999.
SANDRONI, Laura & MACHADO, Luiz Raul (org). A criança e o livro. 3ª ed. São Paulo: Ática, 1991.
SILVA, Waldeck Carneiro da. Miséria da biblioteca escolar. São Paulo: Cortez, 2003.
VARGAS, Suzana K. de. Leitura: uma aprendizagem de prazer. Rio de Janeiro: José Olympio, 1995.
ZILBERMAN, Regina. Como e por que ler a literatura infantil brasileira. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005.
Este texto foi elaborado para o I Encontro Regional de Bibliotecas, realizado maio de 2008 em Araruama-RJ pela Coordenadoria Regional das Baixadas Litorâneas II da Secretaria de Estado de Educação, um evento realizado com diretores, coordenadores pedagógicos e profissionais de biblioteca e sala de leitura.
Fonte: Revista Educação Pública
Fonte: Revista Educação Pública
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