Por Clarice Fortkamp Caldin
Resumo: Expõe o pensamento sartriano a respeito da leitura: um exercício de liberdade, um pacto de generosidade, um engajamento no mundo. Aponta a exigência do autor e do leitor quanto à continuidade da escrita e da leitura. Mostra como Sartre privilegia o leitor e sua consciência imaginante, pois, para o filósofo, o texto só se concretiza no momento da leitura, quando o leitor lhe confere sentido estético. Apresenta a capacidade do leitor em conjeturar sobre o texto, realizando antecipações; tal é possível pelas lembranças e percepções comuns; assim, em Sartre, o tempo é histórico. Menciona a idéia sartriana sobre a prosa ser uma objetividade criada pela consciência a partir de um corpo. Indica o processo de descentramento no ato da leitura, que acontece tanto na produção, quanto no desvelamento do objeto literário; dessa maneira, a leitura transcende o texto. Infere, pela análise de extratos literários selecionados do livro Que é a literatura, que a leitura pode ser considerada um fenômeno temporal, corporal, descentrado, transcendental .
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Fonte: DataGramaZero
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