Por Luciana Ribeiro
Os benefícios da leitura e os impactos diretos na saúde de quem lê. Todos os dias recebemos uma avalanche de informações sobre saúde, principalmente a saúde do corpo: alimente-se bem!, exercite-se com frequência!, beba água!, entre outras. Todos almejam sentir-se bem e ter bons hábitos faz parte disso. É exatamente esse o assunto que abordaremos aqui, dessa vez sob um enfoque não muito habitual, a respeito de uma prática que, apesar de todos os benefícios, poucas vezes é associada à saúde: a leitura. Se você chegou até aqui: parabéns! Você já está praticando!
A escrita possibilitou o registro do pensamento humano e o acesso às ideias de outrem. Marcou o fim da pré-história e, desde então, alicerça a evolução do homem, permitindo que o conhecimento acumulado seja passado de geração em geração. Os registros, inicialmente gravados nas paredes das cavernas, evoluíram do papiro ao papel, até chegar ao meio digital. Hoje, os meios de acesso à informação são os mais diversos, entre eles: livros, filmes, computadores, internet. Os três últimos, por oferecerem uma interação mais dinâmica e que não exige grandes esforços, representam forte concorrência à prática da leitura.
Um exemplo disso é o fato de muitas pessoas optarem por ver o filme ao invés de ler o livro. Ao tomar essa decisão, têm acesso à imagem projetada na tela, imaginada por outra pessoa e disponibilizada dentro dos limites permitidos pelos recursos utilizados. Por outro lado, aquelas que optam por ler o livro, constroem as imagens de acordo com o seu próprio universo e vivência, de forma única, ilimitada.
Dificilmente a película supera as imagens criadas pela mente. Estudos mostram que o tipo de imaginação gerada quando se lê um livro é muito diferente da imaginação gerada ao assistir um filme. A leitura estimula a imaginação, a criatividade, a compreensão do mundo e a autocompreensão. Por isso, quem lê o livro e depois assiste o filme, geralmente se frustra.
Tem mais: a leitura enriquece o vocabulário, leva a uma melhor escrita, aumenta a capacidade de organizar as ideias e, consequentemente, de expressá-las, estimula a memória, estimula a criatividade, eleva a autoestima. Tantos benefícios exercem impacto direto na saúde e no dia a dia de quem lê, influenciando desde a capacidade de raciocínio e comunicação até a qualidade do sono. A leitura abre portas para novos mundos, dá acesso a outras formas de pensar, permite uma viagem sem sair do lugar.
Aquele que não possui o hábito de ler pode começar por publicações periódicas, tais como jornais e revistas. Textos na internet também são uma boa opção. Para dar início, escolha aquela que se encaixe com o seu perfil, que vá de acordo com os seus gostos e interesses pessoais e, sobretudo, que proporcione algum grau de satisfação. Para a prática da leitura, não há tempo nem idade certos e não há contraindicação. O importante é dar o primeiro passo.
Portanto: alimente-se bem, exercite-se regularmente, beba água…e leia!
Fonte: Revista Biblioo
Os benefícios da leitura e os impactos diretos na saúde de quem lê. Todos os dias recebemos uma avalanche de informações sobre saúde, principalmente a saúde do corpo: alimente-se bem!, exercite-se com frequência!, beba água!, entre outras. Todos almejam sentir-se bem e ter bons hábitos faz parte disso. É exatamente esse o assunto que abordaremos aqui, dessa vez sob um enfoque não muito habitual, a respeito de uma prática que, apesar de todos os benefícios, poucas vezes é associada à saúde: a leitura. Se você chegou até aqui: parabéns! Você já está praticando!
A escrita possibilitou o registro do pensamento humano e o acesso às ideias de outrem. Marcou o fim da pré-história e, desde então, alicerça a evolução do homem, permitindo que o conhecimento acumulado seja passado de geração em geração. Os registros, inicialmente gravados nas paredes das cavernas, evoluíram do papiro ao papel, até chegar ao meio digital. Hoje, os meios de acesso à informação são os mais diversos, entre eles: livros, filmes, computadores, internet. Os três últimos, por oferecerem uma interação mais dinâmica e que não exige grandes esforços, representam forte concorrência à prática da leitura.
Um exemplo disso é o fato de muitas pessoas optarem por ver o filme ao invés de ler o livro. Ao tomar essa decisão, têm acesso à imagem projetada na tela, imaginada por outra pessoa e disponibilizada dentro dos limites permitidos pelos recursos utilizados. Por outro lado, aquelas que optam por ler o livro, constroem as imagens de acordo com o seu próprio universo e vivência, de forma única, ilimitada.
Dificilmente a película supera as imagens criadas pela mente. Estudos mostram que o tipo de imaginação gerada quando se lê um livro é muito diferente da imaginação gerada ao assistir um filme. A leitura estimula a imaginação, a criatividade, a compreensão do mundo e a autocompreensão. Por isso, quem lê o livro e depois assiste o filme, geralmente se frustra.
Tem mais: a leitura enriquece o vocabulário, leva a uma melhor escrita, aumenta a capacidade de organizar as ideias e, consequentemente, de expressá-las, estimula a memória, estimula a criatividade, eleva a autoestima. Tantos benefícios exercem impacto direto na saúde e no dia a dia de quem lê, influenciando desde a capacidade de raciocínio e comunicação até a qualidade do sono. A leitura abre portas para novos mundos, dá acesso a outras formas de pensar, permite uma viagem sem sair do lugar.
Aquele que não possui o hábito de ler pode começar por publicações periódicas, tais como jornais e revistas. Textos na internet também são uma boa opção. Para dar início, escolha aquela que se encaixe com o seu perfil, que vá de acordo com os seus gostos e interesses pessoais e, sobretudo, que proporcione algum grau de satisfação. Para a prática da leitura, não há tempo nem idade certos e não há contraindicação. O importante é dar o primeiro passo.
Portanto: alimente-se bem, exercite-se regularmente, beba água…e leia!
Luciana Ribeiro
é Brasiliense. Graduada em Biblioteconomia pela Universidade de
Brasília. Pós-graduada em Gestão Estratégica da Informação pela
Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Fonte: Revista Biblioo
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