1. Comece a ler desde a gestação. Pode
parecer estranho fazer a leitura de textos em voz alta para a barriga,
mas está provado que – desde os primeiros meses de vida – os bebês são
capazes de ouvir. E mais importante do que a escuta, é a criação do
vínculo que pode se estabelecer entre pais, filhos e livros.
2. Defina um tempo para leitura no dia a dia.Torne essa
experiência algo que faça parte da rotina da família. Não é preciso
criar grandes rituais, mas a frequência ajuda na construção do hábito.
3.Deixe a vergonha de lado. Não tenha medo de resgatar o ator/atriz que há em você. Faça vozes, crie brincadeiras, divirta-se.
4. Fique atento à escolha de livros. O mercado está
repleto de livros para crianças que não possuem qualidade literária e
que subestimam a inteligência do leitor. Deixe de lado critérios como
idade e gênero. Procure indicações que contemplem a experiência leitora,
os interesses do seu filho e os temas que gostaria de apresentar a ele.
5. Frequente bibliotecas e livrarias. Acompanhe blogs e sites especializados, como A Taba. Garimpe, procure além dos livros que estão expostos nas prateleiras. Aprenda a escolher, escolhendo.
6. Mantenha os livros ao alcance, mesmo no caso das crianças muito pequenas. Não tenha medo que eles se danifiquem. Livro bom é livro lido.
7. Ajude seu filho a formar uma biblioteca pessoal.
Ela poderá ajudá-lo a contar a sua história de leitor. Invista uma parte
do seu orçamento para compra de livros. Os serviços de assinaturas,
como o Clube de Leitores – A Taba – podem ser uma ótima forma de fazer isso, com obras selecionadas por especialistas e entregues mensalmente em casa.
* As dicas acima foram compartilhadas no bate-papo realizado
em janeiro com Daisy Carias de Oliveira onde conversamos sobre as
relações entre pais, filhos e livros e sua importância na formação de
novos leitores.
Daisy é jornalista e escreve periodicamente no blog A cigarra e a formiga indicando os livros e outros produtos culturais que experimenta junto com seu filho, Francisco.
Fonte: A TABA